Para as pessoas como eu, que estudam fora da sua terra natal, a vida é muito dura e complicada.
A primeira dificuldade está logo na linguagem. Para uma pessoa na minha situação, estudar em Lisboa sendo natural de Arraiolos, as diferenças no dialecto são abismais. “O pão”, na minha terra, é “a panzuêra”; a “bebida”, na minha terra, é a “buida” e quem anda bêbedo é porque já “bueu” muito; o “leite” é o “lête” e o “café” é o “caféi”, o “petróleo” é “pitroil” e o “açúcar” é o “açucre”, uma “ovelha” é uma “nhenha” e uma “vaca” é uma “gaja canda com todos e más algum”, “gaja boa” é “a tu prima”, um “cacete” é o CENSURADO (pois, bem me parecia que esta palavra aqui não devia dar, vou tentar de outra forma), um “cacete” é aquilo que a tua prima gosta de CENSURADO (pois, esta pelos vistos não vai dar para explicar, enfim vou terminar então com um último exemplo), “mátráquilho” é “mátreco”.
A primeira dificuldade está logo na linguagem. Para uma pessoa na minha situação, estudar em Lisboa sendo natural de Arraiolos, as diferenças no dialecto são abismais. “O pão”, na minha terra, é “a panzuêra”; a “bebida”, na minha terra, é a “buida” e quem anda bêbedo é porque já “bueu” muito; o “leite” é o “lête” e o “café” é o “caféi”, o “petróleo” é “pitroil” e o “açúcar” é o “açucre”, uma “ovelha” é uma “nhenha” e uma “vaca” é uma “gaja canda com todos e más algum”, “gaja boa” é “a tu prima”, um “cacete” é o CENSURADO (pois, bem me parecia que esta palavra aqui não devia dar, vou tentar de outra forma), um “cacete” é aquilo que a tua prima gosta de CENSURADO (pois, esta pelos vistos não vai dar para explicar, enfim vou terminar então com um último exemplo), “mátráquilho” é “mátreco”.
3 comments:
Vocês sim, são os verdadeiros génios da língua portuguesa, agora nós, lisboetas, somos os tristes que julgamos ser conhcedores dessa língua. O português nasceu no Alentejo, em Arraiolos, o resto são imitações rascas...
...ou então vocês são parvos, e está tudo explicado na mesma...
ta boa, mas isso da prima vamos la a ver. :p
Nah, em Arraiolos não falamos português, temos o nosso próprio dialecto...Dialecto esse que é entendido por poucos e ambicionado por muitos. Éi ô nã éi?
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